O senador Magno Malta (PR-ES) criticou em Plenário a
intenção do governo de reduzir a influência religiosa em iniciativas de
recuperação de dependentes químicos. Ele lamentou que o Conselho
Nacional de Políticas sobre Drogas prepare uma resolução pela qual as
comunidades terapêuticas não poderão mais falar sobre religião com os
pacientes.
Para Magno Malta, isto constitui uma agressão à liberdade
de culto, além de um grave desconhecimento da realidade dos dependentes
e um desrespeito às pessoas que empenham suas vidas ao serviço do
próximo.
- Eu não conheço ninguém que o Conselho de Medicina
recuperou. Eu não conheço ninguém que foi recuperado pelo Ministério
Público. Eu não conheço ninguém que o governo Dilma recuperou. Eu não
conheço ninguém que o SUS recuperou. Eu conheço milhões, milhares nesse
país que foram recuperados pela fé, pela pregação do Evangelho - afirmou
o senador.
Ele também criticou a posição do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, que entende que o Poder Judiciário deve
considerar a homofobia como crime até que o Senado vote lei a respeito.
Para ele, o Supremo Tribunal Federal não pode continuar legislando
indevidamente sob o argumento de preencher “hiatos” na legislação.
Fonte Agencia Senado
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