sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Disque Denúncia oferece recompensa por informações sobre invasão da Rocinha

O Portal dos Procurados do Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 1 mil por informações que levem às prisões de suspeitos de envolvimento na invasão à comunidade da Rocinha. No cartaz, divulgado hoje (22), aparecem as fotos de Emanuel Bezerra de Araujo, de 18 anos; Ramom Aleluia, o Manga, de 37; Henrique Marques de Oliveira, de 25; Jurandir Silva Santos, o Parazinho, de 24; Marcelo Xavier da Costa, de 34; Thiago de Oliveira Pereira, o Popó; Ricardo Souza de Lima, o John Rambo, de 32; e Rayane Alves de Oliveira, a Balotelli, de 22. Todos já tiveram a prisão decretada pela Justiça.
Ontem (21), a Justiça do Rio de Janeiro também decretou a prisão temporária do traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. No caso dele, as autoridades oferecem recompensa de R$ 30 mil por sua captura. Rogério 157 e Antonio Bonfim Lopes, o Nem, preso na Penitenciária Federal de Porto Velho são acusados de disputarem o controle do tráfico na Rocinha, que desencadeou uma guerra na comunidade desde o último domingo (17).
Nessa quinta-feira, a Polícia Civil prendeu na favela de Acari, zona norte da cidade, Geovane Silva de Lima, de 21 anos. Segundo os investigadores, ele é acusado de ser um dos 12 criminosos identificados até agora que participaram da invasão da Rocinha. O grupo faz parte da quadrilha de Nem, que tenta reassumir o controle do tráfico de drogas na favela.
Denúncia anônima
Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos envolvidos na guerra da Rocinha favor informar as autoridades pelo Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados no número (21) 98849-6099; pela mesa de atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177, por meio do Facebook; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.
Todas as informações serão encaminhadas para a 11ª Delegacia de Polícia, da Rocinha, que está encarregada do inquérito criminal sobre o caso. O anonimato é garantido.

FONTE EBC

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Raquel Dodge é a primeira mulher a assumir a Procuradoria-Geral da República


Raquel Dodge acaba de assumir a Procuradoria-Geral da República e a presidência do Conselho Nacional do Ministério Público. O termo de possse foi assinado por ela e pelo presidente Michel Temer, em cerimônia da PGR. O ex-procurador-geral, Rodrigo Janot não participa da cerimônia.
Em seu discurso de posse, Dodge disse que o Ministério Público tem “o dever de cobrar dos que gerenciam o gasto público que o façam de modo honesto, eficiente e probo, ao ponto de restabelecer a confiança das pessoas nas instituições de governança”.
Sobre este assunto, ela citou uma fala do papa Francisco, na qual o pontífice ensina que “a corrupção não é um ato, mas uma condição, um estado pessoal e social, no qual a pessoa se habitua a viver”, disse.
“O corrupto está tão fechado e satisfeito em alimentar a sua autosuficiência que não se deixa questionar por nada nem por ninguém. Constituiu uma autoestima que se baseia em atitudes fraudulentas. Passa a vida buscando os atalhos do oportunismo, ao preço de sua própria dignidade e da dignidade dos outros. A corrupção faz perder o pudor que protege a verdade, a bondade e a beleza”, acrescentou.
Segundo Dodge, não têm faltado meios orçamentários nem instrumentos jurídicos para que o MP cumpra seu papel constitucional. “Estou certa de que o MP continuará a receber do Poder Executivo e do Congresso Nacional o apoio indispensável ao aprimoramento das leis e das instituições republicanas e para o exercício de nossas atribuições”.
Ela destacou que o MP tem o dever desempenhar bem todas suas funções, uma vez que elas são necessárias para muitos brasileiros. “A situação continua difícil pois [os brasileiros] estão expostos à violência e à insegurança pública, recebem serviços públicos precários, pagam impostos elevados, encontram obstáculos no acesso à Justiça, sofrem os efeitos da corrupção, têm dificuldade de se auto-organizar, mas ainda almejam um futuro de prosperidade e paz social”.
Membro do Ministério Público Federal desde 1987, Raquel Dodge é primeira mulher a exercer o cargo de procuradora-geral da República. Para vice-procurador-geral da República, ela escolheu o subprocurador-geral da República Luciano Maris Maia. Ela foi indicada na lista tríplice enviada ao presidente da República após eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Raquel Dodge foi a segunda mais votada, ficando atrás de Nicolao Dino. Em julho, ela foi aprovada pelo plenário do Senado por 74 votos a 1 e uma abstenção.
Rodrigo Janot, que deixa o cargo, não compareceu à posse.  De acordo com dados referentes ao segundo período de Janot na Procuradoria, que comandou de 2013 a 2017, na área criminal, que envolve a Operação Lava Jato, foram feitos 242 pedidos de abertura de inquérito, 98 pedidos de busca e apreensão, de interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário e 66 denúncias foram enviadas à Justiça (inclusive duas contra o presidente Temer).

FONTE EBC

domingo, 17 de setembro de 2017

Irã diz ter artefato com 10 toneladas, chamado de "pai de todas as bombas"

O Irã tem uma bomba de dez toneladas que é considerada "o pai de todas as bombas", segundo o comandante da divisão aeroespacial dos Guardiões da Revolução Iraniana, Amir Ali Hajizadeh. As informações são da EFE.
Hayizadeh, em declarações para a emissora estatal PressTV, detalhou que “a nossa indústria defensiva produziu bombas que pesam aproximadamente 10 toneladas e, se lançadas de aviões Ilyushin, têm uma alta capacidade destrutiva”.
Ele chamou o armamento de “pai de todas as bombas” e comparou-o com a bomba norte-americana GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast, conhecida como “mãe de todas as bombas”. Esta foi lançada pelos Estados Unidos, em abril deste ano, sobre o Afeganistão.
Nas declarações, o alto comandante iraniano disse que o Corpo dos Guardiões da Revolução havia se infiltrado nos centros de Controle de Comando dos EUA. Hayizadeh, contudo, não forneceu nenhum detalhe que confirmasse essa infiltração.
“Nós, nestes anos, penetramos e estivemos presentes nos centros de Controle de Comando dos americanos e vimos tudo que fizeram, vimos o que eles veem, onde atacam, ao lado do que acontece e como eles sustentam o Estado Islâmico (EI)", disse o comandante, que afirmou que a força militar do Irã tem “todos os documentos” dos movimentos dos americanos nos últimos anos e registros de tudo que fizeram no Iraque e Síria.
Ele acusou os norte-americanos de terem criado e dirigido o grupo terrorista e argumentou que, no futuro, poderia publicar documentos comprobatórios dessa relação.

sábado, 16 de setembro de 2017

Defesa de Temer pede que denúncia seja devolvida à PGR

A defesa do presidente Michel Temer pediu hoje (15) ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a denúncia contra o presidente e integrantes do PMDB seja devolvida à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Caso o ministro atenda ao pedido, a denúncia volta à PGR, que estará, a partir de segunda-feira (18), sob novo comando: Raquel Dodge sucederá o atual procurador-geral, Rodrigo Janot, que deixa o cargo após quatros anos à frente do Ministério Público Federal (MPF).
Na petição, o advogado Antonio Claudio Mariz, representante de Temer, alega que as acusações referem-se a um período em que presidente não estava no cargo. De acordo com a Constituição, o presidente da República não pode ser alvo de investigação sobre fatos que aconteceram antes de assumir a chefia do governo.
“Entretanto, da leitura da peça vestibular [petição inicial], exsurge [destaca-se] que quase todos os supostos fatos delituosos narrados e imputados ao Sr. Presidente da República são anteriores ao seu mandato, razão pela qual, nos exatos termos do Artigo 86, § 4º, da Constituição Federal, o chefe da Nação não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”, argumentou Mariz.
Ontem (14), após receber a denúncia, Fachin decidiu aguardar a decisão da Corte sobre a suspensão do caso antes de enviar o processo para a Câmara dos Deputados, conforme determina a Constituição.
A decisão coincidiu com o desejo da defesa do presidente Temer, que havia protocolado no Supremo pedido para que o ministro suspendesse o envio até próxima quarta-feira (20), quando a Corte vai retomar o julgamento, iniciado nesta semana, que analisa a possibilidade de suspender a apresentação de denúncia contra o presidente da República, baseada nas provas obtidas por meio da delação dos executivos da J&F.
Tramitação
Com a chegada da denúncia ao STF, a Câmara dos Deputados precisará fazer outra votação para decidir sobre a autorização prévia para o prosseguimento do processo na Suprema Corte.
O Supremo não poderá analisar a questão antes de uma decisão prévia da Câmara. De acordo com a Constituição, a denúncia apresentada contra Temer somente poderá ser analisada após a aceitação de 342 deputados, o equivalente a dois terços do número de parlamentares que compõem a Casa.
A autorização prévia para processar o presidente da República está prevista na Constituição.  A regra está no Artigo 86: “Admitida a acusação contra o presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade”.
O prosseguimento da primeira denúncia apresentada pela PGR contra o presidente pelo suposto crime de corrupção não foi autorizado pela Câmara. A acusação estava baseada nas investigações iniciadas a partir do acordo de delação premiada de executivos da J&F. O áudio da conversa entre  Joesley Batista e o presidente Temer, gravada pelo empresário,  também foi uma das provas usadas no processo.

Fonte EBC