sábado, 16 de agosto de 2014

PSB e Rede chegam a acordo para lançar Marina à Presidência



 Decisão foi confirmada a jornal por Roberto Amaral, novo presidente do PSB
Marina Silva acena como candidata a vice-presidente pelo PSB na chapa de Eduardo Campos, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters/VEJA)
PSB e Rede Sustentabilidade chegaram a um acordo para lançar Marina Silva candidata à Presidência da República, em substituição a Eduardo Campos. A informação foi divulgada neste sábado pelo jornal Folha de S. Paulo, que ouviu o novo presidente do PSB, Roberto Amaral. "A candidatura de Marina contempla nosso projeto. Será uma solução de continuidade. O PSB indicará o novo vice", disse Amaral.
A confirmação do nome de Marina, contudo, depende da decisão da maioria dos partidos que compõem a coligação Unidos pelo Brasil. Além de PSB e PPS, que já confirmaram apoio ao nome de Marina, fazem parte da aliança PHS, PRP, PPL e PSL. O anúncio oficial sobre a decisão da coligação será feito na quarta-feira.
O acordo entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, grupo político ligado a Marina, prevê que a ex-senadora atenda a duas reinvindicações: respeite as alianças eleitorais feitas pelo PSB nos Estados e incorpore o discurso desenvolvimentista da legenda.
Na sexta-feira, a ex-senadora havia dado aval ao comando do PSB para realizar uma consulta interna no partido sobre sua entrada na disputa à Presidência, em substituição a Campos, morto em acidente aéreo na última quarta-feira. Lideranças do PSB estiveram na casa de Marina, em São Paulo, e trataram do assunto.
A comitiva enviada à casa de Marina foi capitaneada por Amaral, além da deputada Luiza Erundina (SP), do secretário-geral da sigla,  Carlos Siqueira, e de Walter Feldman, conselheiro da ex-senadora e responsável pela "ponte" entre o PSB e os "marineiros" da Rede Sustentabilidade.
Na rápida conversa, Marina autorizou o partido a realizar a consulta interna sobre o apoio à candidatura – e ouviu do grupo que as lideranças majoritárias já manifestaram apoio a ela, classificada como "o caminho natural". Segundo aliados da ex-senadora, ela só aceitaria a candidatura se seu nome for aclamado pelo partido.
Além disso, Marian fazia questão de fechar questão antes com os dirigentes de sua Rede. O principal temor de Marina é que os já complicados arranjos nos palanques estaduais se deteriorassem. Desde a quinta-feira, lideranças regionais do PSB, partido que durante anos orbitou os governos Lula e Dilma Rousseff, foram procuradas por petistas numa tentativa de reaproximação.
Amiga da família de Eduardo Campos, Marina segue para Recife na manha deste sábado para o velório de Campos e permanecerá lá até enterro do ex-governador pernambucano, no domingo.
Fonte revista veja

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