quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Denuncias de soborno sacodem a campanha eleitoral brasileira


 Paulo Roberto Costa.

Materia publicada por El Pais Internacional
O ex-executivo da Petrobras Paulo Roberto Costa.   Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da companhia petrolífera estatal brasileira Petrobras, onde trabalhou por 35 anos, é conhecido ultimamente nos bastidores da política brasileira como o "homem-bomba". Preso em março Lava Jato durante operação contra uma rede de lavagem de dinheiro, Costa é acusado de desviar dinheiro público, destruição e ocultação de documentos. Assim, desde sua prisão, sua informação vale o seu peso em ouro. Quando ele deixou a Petrobras, em 2012, criou a Companhia de Engenharia Costa Global, uma empresa de consultoria que ficava entre a Petrobras e seus fornecedores. Portanto, presume-se que você tem os nomes das pessoas envolvidas em subornos para facilitar os projetos da empresa. Nesta sexta-feira foram conhecidos alguns dos nomes supostamente envolvidos no caso. A partir do recentemente falecido Eduardo Campos, do Partido Socialista (PSB), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB de Alagoas), juntamente com os membros do PT estariam envolvidos no esquema, de acordo com a revista semanal Veja. No total, seriam dezenas de políticos de cinco jogos, três dos quais compõem a pequena lista de partidos que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff: junto com o PT, o PMDB, o Partido Progressista (PP) e do Partido da República (PR). Além de tão pesado quanto Henrique Alves (PMDB do Rio Grande do Norte), presidente da Câmara, pesos ministros também estaria envolvido, como o titular de Minas e Energia, Edison Lobão (Maranhão PMDB), e os governadores como Roseana Sarney, maranhense também do PMDB, e Sérgio Cabral, o ex-governador do Rio de Janeiro PMDB, que deixou o cargo no primeiro semestre deste ano. Para o partido, João Vaccari Neto, tesoureiro nacional do PT, seria a ponte Costa com nomes de seu partido. As queixas do ex-diretor da Petrobras, que foi preso novamente em junho, começou a tornado público em 29 de agosto pela Polícia Federal, como parte do acordo com Costa. Seu testemunho cai como uma bomba durante a corrida presidencial brasileira, menos de um mês para as eleições de 05 de 
outubro. De acordo com o jornal O Globo, as queixas estão a ser tratados com cautela por pesquisadores, porque ainda precisa ser testada e esse processo leva tempo. mais  Silva é apresentado como candidato e PSB "renovação política" no Brasil  A morte inesperada de Campos revoluciona campanha  Petrobras luta para sair da crise e recuperar a confiança  A vítima candidato surpresa Brasileiro de suas próprias contradições  Escândalos políticos aquecidas corrida eleitoral no Brasil A matéria vai exigir explicações PSB, sendo nome envolto Campos, morreu em 13 de agosto, em um acidente de avião, mas complica ainda mais a campanha do PT à reeleição. Além dos nomes de seus aliados, o caso reforça a críticas dos adversários da presidenta Dilma Rousseff sobre a gestão problemática da empresa estatal de petróleo, que está sob forte pressão, em função dos resultados financeiros e, agora, sob a alegação de um esquema fraudulento encaminhamento de dinheiro. A suposta ligação do ex-governador de Pernambuco como o esquema ligaria a Refinaria Abreu e Lima, que começou a ser construída em Pernambuco em 2005, e cujo custo de execução chegou a 20 bilhões de dólares, quase dez vezes o orçamento inicialmente previsto. A conclusão da obra está
prevista para 2015. Candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, disse neste sábado que o Brasil acordou intrigado com as graves acusações. Ele afirmou que a próxima eleição contra "um grupo que usa o dinheiro sujo da corrupção para permanecer no poder." A Secretaria Nacional de Finanças do PT também negou as acusações de que o proprietário, João Vaccari Neto, era um corretor no esquema de propina. Através de uma nota, o partido disse que o partido nunca manteve relações com Paulo Roberto Costa. "Isto é absolutamente declaração de um mentiroso que tenha havido qualquer contato, pessoal, e-mail ou por telefone com o Sr. acima mencionado sobre doações financeiras ou qualquer outro assunto." De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Costa disse que os políticos e os partidos receberiam o equivalente a 3% de comissão por cada contrato assinado com a Petrobras. Em nota oficial, o PSB argumenta que, desde as primeiras denúncias de corrupção na Petrobras defendeu o partido, sob a liderança de seu então presidente, Eduardo Campos, a instalação de uma comissão para "investigar as alegações de negócios obscuros." Mesmo afirma que "não é uma consideração acusação digna" e só "malícia". "O esquema perverso concebido para usar a imagem de Eduardo Campos está enraizada no espectro da próxima derrota dessas forças, há 20 anos segurando uma artificiais política polarizada", dizem do jogo. Um traficante de moeda desconfortável A Polícia Federal deu com Paulo Roberto Costa na investigação de uma operação de lavagem de dinheiro para o traficante de 10 bilhões de reais em moeda Alberto Youssef, descoberto em março deste ano. Natural região de Londrina, no estado do Paraná, Youssef começou 
a ser monitorado por uma queixa de um homem de negócios em sua cidade, que havia feito negócios com seria doleiro. Durante a investigação, foram detectados evasão de divisas, empresas fictícias de produtos de importação no setor agrícola. Tais referências, no entanto, também teria recursos Petrobras. Este é o local que liga Costa com o caso. Um dos usos de dinheiro foi Suíça. Em colaboração com o Brasil, a justiça suíça ambas as contas identificado como Youssef Costa, que foram bloqueados para futuras pesquisas. O gerente tinha clientes incluem vários partidos políticos, uma vez que foi encontrado em várias gravações e beliscou por mensagens de pesquisadores. Um deles foi André Vargas, o ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o PT do Paraná, que pediu demissão e deixou o jogo em abril deste ano. O Ministério Público Federal ainda está investigando supostas irregularidades cometidas pelo ex-diretor, com a venda da refinaria de Pasadena em 2006 pela Petrobras. O negócio é conduzido através da compra de 50% da refinaria belga Astra Oil por oito vezes o preço mais elevado do que o belga havia pago no ano passado por toda a unidade.
Credito http://internacional.elpais.com

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