terça-feira, 28 de outubro de 2014

Dilma diz que não deixará pedra sobre pedra nas investigações da Petrobras


SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a dizer que deseja que todas as denúncias de corrupção sobre o suposto esquema de corrupção na Petrobras sejam investigadas.
"Eu farei o possível para colocar as claras o que aconteceu neste caso da Petrobras e em qualquer outro que apareça", disse Dilma em entrevista ao Jornal Nacional um dia depois de ter conquistado a reeleição na disputa mais acirrada desde a redemocratização do país.
"Não vou deixar pedra sobre pedra, vou investigar."
Segundo denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um suposto esquema de sobrepreços de contratos da estatal serviria para alimentar partidos e políticos da base de sustentação do governo.
Dilma disse também que as novas medidas econômicas para estimular o crescimento econômico serão debatidas com os diversos setores e serão adotadas a partir de novembro.

(Por Alexandre Caverni)
Fonte REUTERS

sábado, 25 de outubro de 2014

DEU NA VEJA -Youssef: “O Planalto sabia de de tudo!” Delegado: “Quem do Planalto sabia ?” Youssef: “Lula e Dilma”

Youssef: O Planalto sabia de de tudo!”” Delegado: “Quem do Planalto?” Youssef: “Lula e Dilma”

O doleiro Alberto Youssef afirma em depoimento à Polícia Federal que o ex e a atual presidente da República não só conheciam como também usavam o esquema de corrupção na Petrobras

A Carta ao Leitor desta edição termina com uma observação altamente relevante a respeito do dever jornalístico de publicar a reportagem a seguir às vésperas da votação em segundo turno das eleições presidenciais: “Basta imaginar a temeridade que seria não publicá-la para avaliar a gravidade e a necessidade do cumprimento desse dever”. VEJA não publica reportagens com a intenção de diminuir ou aumentar as chances de vitória desse ou daquele candidato. VEJApublica fatos com o objetivo de aumentar o grau de informação de seus leitores sobre eventos relevantes, que, como se sabe, não escolhem o momento para acontecer. Os episódios narrados nesta reportagem foram relatados por seu autor, o doleiro Alberto Youssef, e anexados a seu processo de delação premiada. Cedo ou tarde os depoimentos de Youssef virão a público em seu trajeto na Justiça rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF), foro adequado para o julgamento de parlamentares e autoridades citados por ele e contra os quais garantiu às autoridades ter provas. Só então se poderá ter certeza jurídica de que as pessoas acusadas são ou não culpadas.
Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.
Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.
Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a ­parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.
Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.
Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.
Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.
Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.
DINHEIRO PARA O PT 
Lula Marques/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef

ELE TAMBÉM SABIA
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR
VEJA
Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO
VEJA
O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

O círculo vai fechando

Crédito: Broglio/AP/VEJA
ATÉ A MÁFIA FALOU - Tommaso Buscetta, o primeiro mafi oso a fazer delação premiada. Na Sicília, seu sobrenome virou xingamento
​Quem delata pode mentir?
Alexandre Hisayasu
A delação premiada tem uma regra de ouro: quem a pleiteia não pode mentir. Se, em qualquer momento, fi car provado que o delator não contou a verdade, os benefícios que recebeu como parte do acordo, como a liberdade provisória, são imediatamente suspensos e ele fica sujeito a ter sua pena de prisão aumentada em até quatro anos.
Para ter validade, a delação premiada precisa ser combinada com o Ministério Público e homologada pela Justiça. O doleiro Alberto Youssef assinou o acordo com o MP no fi m de setembro. Desde então, vem dando depoimentos diários aos procuradores que investigam o caso Petrobras. Se suas informações forem consideradas relevantes e consistentes, a Justiça - nesse caso, o Supremo Tribunal Federal, já que o doleiro mencionou políticos - homologará o acordo e Youssef será posto em liberdade, como já ocorreu com outro delator envolvido no mesmo caso, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor da Petrobras deu detalhes ao Ministério Público e à Polícia Federal sobre o funcionamento do esquema milionário de pagamento de propinas que funcionava na estatal e benefi ciava políticos de partidos da base aliada do governo. Ele já deixou a cadeia e aguarda o julgamento em liberdade. O doleiro continua preso.
Até o ano passado, a lei brasileira previa que o delator só poderia usufruir os benefícios do acordo de delação ao fi m do processo com o qual havia colaborado - e se o juiz assim decidisse. Ou seja, apenas depois que aqueles que ele tivesse incriminado fossem julgados é que a Justiça resolveria se o delator mereceria ganhar a liberdade. Desde agosto de 2013, no entanto, esses benefícios passaram a valer imediatamente depois da homologação do acordo. “Foi uma forma de estimular a prática. Você deixa de punir o peixe pequeno para pegar o grande”, diz o promotor Arthur Lemos Júnior, que participou da elaboração da nova lei.
Mais famoso - e prolífero - delator da história recente, o mafi oso Tommaso Buscetta levou à cadeia cerca de 300 comparsas. Preso no Brasil em 1983, fechou acordo com a Justiça italiana e foi peça-chave na Operação Mãos Limpas, responsável pelo desmonte da máfi a siciliana. Depois disso, conseguiu proteção para ele e a família e viveu livre nos Estados Unidos até sua morte, em 2000.


0

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Aécio evita falar sobre PMDB e diz que vai construir alianças para projeto de governo

(Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, evitou falar nesta segunda-feira sobre a relação com o PMDB, maior bancada no Senado e segunda maior na Câmara e principal aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem o tucano disputa o segundo turno da eleição.
"A minha relação são aquelas forças políticas que estão ao nosso entorno, não apenas políticas e partidárias, mas da sociedade brasileira", disse Aécio, em Curitiba, reiterando gratidão aos apoios recebidos na etapa final da eleição por PSB, PPS, PV, PSC e por setores de outros partidos, além do endosso da terceira colocada no primeiro turno, Marina Silva (PSB).
Ao mesmo tempo, o tucano disse que, se eleito, "nós vamos, sim, construir através da boa ação política a aliança necessária a dar sustentação ao nosso projeto de governo."
Na Câmara, a bancada do PMDB, partido do vice-presidente da República Michel Temer, que novamente compõe a chapa encabeçada por Dilma, está dividida no apoio à presidente e ao candidato tucano.
A divisão no PMDB não está sendo vista apenas no Congresso, com peemedebistas brigando no segundo turno pelo governo de alguns Estados ao lado de Aécio. É o caso no Rio Grande do Sul, onde Ivo Sartori (PMDB), que disputa contra o petista Tarso Genro o comando estadual, declarou apoio ao tucano. E também no Ceará, onde o PSDB é aliado formal de Eunício Oliveira (PMDB), que disputará o segundo turno com Camilo Santana (PT).
Meses atrás, a decisão na convenção nacional do PMDB de apoiar a coligação com o PT não foi unânime.
CRÍTICAS A DILMA
Aécio criticou Dilma por não ter apresentado um programa de governo e questionou se ela manterá, se reeleita, o "intervencionismo" na economia.
"A candidata oficial não tem sequer um programa para apresentar para o Brasil. É um grande salto no escuro. Qual será sua política econômica se vencer? A reedição dessa que fracassou? Uma nova que desminta tudo o que foi feito até agora? Que caminho ela vai? Manter o intervencionismo na economia?", questionou o tucano.
"(Dilma) sinaliza de forma diferente para o mercado para que os investimentos voltem ao Brasil. Será que ela tem capacidade para isso, de resgatar a credibilidade perdida no Brasil? Eu acho que não. Eu acho que perdeu", afirmou.
Marina Silva (PSB) divulgou seu programa de governo em um ato público durante a campanha e criticava Aécio e Dilma por não terem apresentado os seus.
Aécio, que no domingo recebeu o apoio formal de Marina, resolveu divulgar um programa de governo na última semana antes da votação do primeiro turno.
Dilma, por sua vez, ao ser questionada sobre o tema em uma coletiva, afirmou que seu programa com diretrizes já havia sido encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que vem apresentando todas as suas propostas no decorrer da campanha.
MARINA E MUDANÇA
Ao agradecer a manifestação de apoio de Marina em favor de sua candidatura, Aécio voltou a bater na tecla de ele encarna o desejo de mudança da população brasileira.
"Não sou mais o candidato de um partido ou de uma aliança. Eu sou o candidato das mudanças necessárias", disse a jornalistas,
"Cabe a mim agora ter a capacidade de expressar esse sentimento de mudança para que tenhamos o apoio, não por aqueles que têm simpatia pelo nosso partido ou que acompanharam nossa campanha, mas todos aqueles que têm um ponto de convergência -  o cansaço absoluto, o repúdio a tudo isso que vem acontecendo no Brasil."

Aécio disse que deve se encontrar com Marina ainda nesta semana e reafirmou que a ex-candidata não "pediu absolutamente nada, em relação a cargos, ao espaço de governo" para declarar seu apoio.
Fonte Reuters


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Moeda virtual Bitcoin já é aceita por 100 lojas no Brasil

‘Dinheiro’ novo livre de impostos e taxas para compras no exterior avança apesar de conter riscos

Fonte O DIA
Rio - Imagine poder transferir um valor para o exterior ou fazer uma compra sem precisar pagar taxas por isso, como o próprio IOF. Esse cenário é possível para as transação feitas por meio da moeda digital bitcoin, que movimenta a internet apesar de sua grande variação diária de valor. Os bitcoins, que já atraem 2 milhões de usuários no mundo, ficam armazenados em carteiras virtuais. Com eles, é possível fazer compras nas cerca de 100 lojas que aceitam a forma de pagamento no Brasil, e enviar valores para outras carteiras. 
A moeda é uma espécie de ação da Bolsa de Valores. O mecanismo pode ser explicado pela seguinte analogia: existe uma grande empresa chamada bitcoin, ela é partida e os pedaços são vendidos aos investidores que passam a ter as moedas de troca. 
Mesmo existindo essa semelhança com outros produtos financeiros, a divisa digital é muito mais imprevisível (volátil). Como ainda são poucos bitcoins circulando na rede, a cada grande operação feita por um investidor, o mercado perde o equilíbrio. Esse movimento provoca oscilações consideráveis no valor da unidade. 

No lugar do metal, moeda digital é feita de códigos computadorizados. Um algoritmo, desenhado justamente para esse fim, gera protocolos muitos raros que agregam o
Foto:  Divulgação

Mas no lugar do metal, a moeda digital é feita de códigos computadorizados. “Um algoritmo, desenhado justamente para esse fim, gera protocolos muitos raros que são distribuídos em blocos”, explica Safiri Félix, diretor-executivo da empresa de conversão da moeda Coinverse. 
O especialista acrescenta ainda que é justamente por ser um valor “em nuvem” que as transações são mais rápidas e sem taxação. “No banco, o cliente paga imposto entre 5% e 7% da transferência e ainda espera cerca de cinco dias para que a transação aconteça. Com o bitcoin, o usuário é o seu próprio banco, podendo enviar no mesmo dia e sem taxas”, diz Félix. 
Foram esses motivos que levaram o empresário Leandro Markus, 24 anos, a construir uma carteira de bitcoins. “Já usei a moeda para contratar serviços, como a construção de um site, e até mesmo para hospedagens em hotéis”, conta. 
Markus troca a moeda por reais em corretoras online. Cada bitcoin vale, em média, R$ 900, podendo variar mais de 50% por dia. Mesmo assim, ele diz que não teme a alta volatilidade: “Entramos no negócio sabendo que ele é arriscado.” 
O executivo-chefe da corretora Bitinvest, Flávio Pripras, diz que mais uma vantagem para o consumidor é não precisar andar com dinheiro físico, evitando assaltos. “Se torna muito mais seguro quando está em uma conta virtual.” 
Foram criados inicialmente 21 mil bitcoins em códigos. Eles têm prazo de validade até 2041. Mas, em apenas um ano, 13 milhões de bitcoins entraram no mercado.
Cada vez mais popular no comércio
Com o aumento da procura de consumidores por bitcoins, cada vez mais lojas passam a aceitar a forma de pagamento no Brasil. A Joox, plataforma online especializada em personalizar cartões de visitas, por exemplo, é uma delas. “Os clientes pediram e decidimos experimentar”, contou o principal-executivo da empresa, Genau Lopes Jr. A loja usará o sistema argentino BitPagos, primeira plataforma de bitcoin da América Latina, para fazer as transferências. O pagamento é semelhante ao feito em reais. A única diferença é que o valor é convertido, pelo próprio sistema, para a cotação da moeda digital.
Mas quem pensa que essa tecnologia é exclusividade dos jovens se engana. A loja virtual Terceira Idade, com produtos específicos para idosos, é uma das 100 que aceitam bitcoin no Brasil. “A moeda é vantajosa tanto para os clientes, quanto para os lojistas. As transações são rápidas e sem taxas”, justifica o proprietário da loja, Edilson Osório. 
Além disso, o PayPal, que gerencia sistema de pagamento eletrônico, também começará a aceitar a moeda. A integração foi concluída para ferramenta chamada “PayPal Payment Hub”, uma alternativa voltada para vender apenas de bens digitais. “Nós acreditamos que o bitcoin oferece oportunidades únicas tanto quanto os negócios fazem experimentações”, afirmou Scott Ellison, diretor de estratégia do PayPal.

Cuidados devem ser tomados para segurança 
Mesmo que a moeda tenha se tornado uma forte aposta da internet, quem pretende investir em bitcoin precisa tomar alguns cuidados. O primeiro deles, explica Safiri Félix, diretor-executivo da Coinverse, é não oferecer a senha da carteira virtual para outras pessoas. 
“O usuário deve cuidar das moedas da mesma forma que faz com a conta bancária”, orienta.
Além disso, é muito importante, ainda de acordo com o especialista, pesquisar antes de apostar em uma corretora. “Veja recomendações na internet e não compre bitcoin se existir muitas reclamações”, aconselha. 
Já o advogado Mauro Martins, da empresa especializada em direito tecnológico Pinhão e Koiffman, alerta para as consequências tributárias. “Ainda não temos uma lei que determine se os bitcoins serão declarados ou não, mas pode ser que aconteça”, explica. 
De acordo com o advogado, o modelo aplicado deve ser inspirado no dos Estados Unidos. “No país, as moedas são declaradas como propriedades, de acordo com a legislação.”

Saiba como comprar e investir em corretoras ou de outros usuários
Quem deseja comprar bitcoins pode optar por corretoras (exchange) ou fazer a transação com outro consumidor.
Para comprar de uma corretora, basta fazer um cadastro. A maioria aceita transferências bancárias ou cartões de crédito.
Se quiser obter as moedas de outro usuário, é ainda mais simples. Basta entrar em contato com a pessoa e negociar de carteira para carteira.
Assim que o crédito for confirmado, o usuário poderá colocar ordens de compra e venda no sistema da exchange, parecida com as transações do mercado financeiro. É nesse momento que a compra do bitcoin acontece.
Após a compra, as moedas virtuais ficam depositadas numa espécie de carteira virtual na própria corretora, mas o usuário também pode transferir o valor para uma carteira digital do próprio computador ou até mesmo uma carteira “analógica”, que só existe no papel, por questão de segurança para o consumidor.
Para investir é preciso acompanhar as oscilações e comprar quando o valor estiver baixo. O usuário tem lucro quando vende, posteriomente, por um preço mais alto.


Ouça a segunda parte do depoimento de Costa à Justiça Federal






PAULO ROBERTO COSTA/CPMI
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou à Justiça Federal que o PT ficava com 3% sobre o valor dos contratos da estatal. “Todos sabiam que tinha um porcentual dos contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT através da diretoria de Serviços.”
“Outras diretorias como gás e energia e produção também eram PT”, declarou o ex-diretor da Petrobrás. “Então, tinha PT na diretoria de produção, gás e energia e na área de serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT.”
“O que rezava dentro da companhia era que esse valor integral (3%) ia para o PT”, afirmou Costa. Ele acusou diretamente o tesoureiro do PT, João Vaccari, ao ser questionado sobre quem fazia a entrega ou a distribuição da propina ao partido do governo. “Dentro do PT (o contato) do diretor de serviços era com o tesoureiro do PT, sr. João Vaccari, a ligação era diretamente com ele.”
Foto: Evelson de Freitas/Estadão
Foto: Evelson de Freitas/Estadão
Ele disse que a diretoria Internacional tinha indicação do PMDB. “Então, tinha indicação do PMDB, então tinha também recursos que eram repassados para o PMDB na diretoria Internacional.”
Questionado se recebia parte desses valores da corrupção, Costa confessou. “Sim, em valores médios o que acontecia. Do 1% para o PP, em média 60% ia para o partido, 20% para despesas às vezes de emissão de nota fiscal e para envio e 20% restantes eram repassados assim, 70% para mim e 30% para o Janene ou Alberto Youssef.”
“Eu recebia em espécie normalmente na minha casa, ou no shopping ou no escritório, depois que abri a minha companhia de consultoria”, declarou. Segundo ele, quem fazia a entrega do dinheiro era Janene ou Youssef.
Sobre a propina para o PMDB. “O PMDB era da diretoria Internacional, o nome é Fernando Soares, o Fernando Baiano, ele fazia a articulação.”
Costa afirmou ainda que recebeu R$ 500 mil em dinheiro vivo das mãos do presidente da Transpetro, Sergio Machado. ”Na Transpetro houve alguns casos de repasses para políticos, sim. Eu recebi uma parcela da Transpetro, se não me engano R$ 500 mil.”
“Quem pagou?”, perguntou o juiz Sérgio Moro, que conduz todas as ações da Lava Jato.
“O presidente Sergio Machado.”
“Quando?”
“Datas talvez eu tenha dificuldade de lembrar. São muitas, 2009 ou 2010, acho eu por aí. Recebi em uma única oportunidade.”
“Qual o motivo?”
“Foi devido à contratação de alguns navios. Essa contratação tinha que passar pela diretoria de Abastecimento, contratação de navios pela Transpetro. Esse valor foi entregue diretamente por ele no apartamento dele (Machado) no Rio.”
0

Depoimento de Paulo Roberto Costa à Justiça Federal (Parte 03)




Published on Oct 10, 2014
Ex-diretor da Petrobras detalha esquema de propinas a PT, PP e PMDB em contratos, Durante o depoimento que Costa deu à Justiça em seu processo de delação premiada, ele detalha quais contratos de quais diretorias atendiam a cada um desses três partidos, segundo áudio divulgado pela mídia, "Em relação à diretoria de Serviços, todos sabiam que tinha um percentual dos contratos da área de Abastecimento, dos 3 por cento, 2 por cento eram para atender ao PT", disse o diretor no áudio, no que seria uma referência ao percentual de sobrepreço dos contratos da estatal, "Outras diretorias, como Gás e Energia e Exploração e Produção, também eram PT", acrescentou o diretor no depoimento, De acordo com o depoimento, as diretorias que tinham indicação desses PT, PP e PMDB.



Aécio na Frente Pelo Ibope e Datafolha

Aécio na Frente Pelo Ibope e Data folha


Published on Oct 9, 2014
Nas primeiras duas pesquisas divulgadas nesta quinta-feira para o segundo turno presidencial o candidato do PSDB, Aécio Neves, aparece na frente da adversária do PT e atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Aécio na Frente Pelo Ibope e Datafolha

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Marina vai apoiar Aécio e pedir aliança de programas



Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um "acordo programático". Esse apoio seria costurado a partir de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária.

Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto.

Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como "velha política". O caminho da "nova política" é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice na chapa então encabeçada pelo ex-governador.

Leia também:
Se assumir Fazenda, Fraga pensará na autonomia do BC
FHC falou com interlocutores de Marina, diz Capobianco
Dilma diz que votos de Marina se dividirão entre ela e Aécio

Marina defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.

Além disso, destacar os pontos em comum entre os planos de governo, como o fim da reeleição e a reforma tributária, é uma forma de Marina convencer aliados da Rede mais reticentes ao apoio ao tucano e que preferem a neutralidade, a exemplo do que ocorreu em 2010. Naquele ano, a terceira colocada fez uma lista de dez itens de seu programa e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma. Sem a resposta esperada dos concorrentes no 2.º turno, ficou neutra.

No domingo, 5, em discurso após reconhecer a derrota, Marina deu a entender que não ficaria neutra de novo e que os brasileiros demonstraram "sentimento de mudança" nas urnas.

Entre os marineiros, é consenso de que os ataques da campanha petista impedem uma aproximação com Dilma. "Não há como conversar com o PT", disse Sérgio Xavier, um dos assessores mais próximos de Marina. "A nova política é você se unir a partir de um programa de governo, e é isso que nós queremos fazer."

A tendência entre os partidos aliados de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião para hoje, e o do PSL, Luciano Bivar. Dirigentes de PHS, PPL e PRP também tendem a declarar adesão à campanha do tucano.

Reunião
No PSB, foi marcada para amanhã uma reunião da Executiva para se buscar um consenso sobre o 2.º turno. A Rede também discute o assunto amanhã.

Nesta segunda-feira, 6, porém, lideranças do PSB já começaram a indicar preferência por Aécio ou mesmo a declarar voto no tucano.

Mesmo o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, aliado de longa data e ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou que não seria contra o apoio ao candidato do PSDB. "O fundamental é estar envolvido em um processo de progresso, de crescimento. Às vezes um reacionário serve de avanço." 
Fonte Estado de S. Paulo.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

FMI vê Brasil crescendo menos em 2014 e 2015, com mais inflação


SÃO PAULO (Reuters) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu com força nesta terça-feira sua projeção de crescimento econômico do Brasil em 2014 e em 2015, ao mesmo tempo em que elevou as perspectivas de inflação em meio à menor confiança dos agentes econômicos.
Em seu relatório "Perspectiva Econômica Global", o FMI estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai expandir neste ano apenas 0,3 por cento, ante 1,3 por cento projetado em meados do ano. Para 2015, a queda nas contas foi de 0,6 ponto percentual, a 1,4 por cento.
"A fraca competitividade, baixa confiança empresarial e condições financeiras mais apertadas... restringiram o investimento, e a moderação contínua no emprego e no crescimento do crédito têm pesado sobre o consumo", destacou o FMI em nota.
A revisão dos dados aconteceu depois que o Brasil entrou em recessão no primeiro semestre, com forte retração nos investimentos e na indústria e às vésperas das eleições presidenciais.
O FMI vê recuperação moderada da atividade em 2015 "conforme as incertezas políticas que cercam as eleições presidenciais deste ano se dissipam". Concorrem ao cargo a atual presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato do PSDB, Aécio Neves, que foram para o segundo turno.
As projeções do organismo internacional são um pouco mais otimistas do que as de economistas consultados em pesquisa Focus do Banco Central, que veem expansão de 0,24 por cento do PIB neste ano, e de 1 por cento em 2015.
O FMI também cortou suas contas sobre a expansão das economias emergentes neste ano e no próximo, a 4,4 e 5 por cento, respectivamente. Até então, via crescimento de 4,6 e 5,2 por cento. [E5N0R5016]
Para a economia global, as contas também foram mais pessimistas, com o FMI vendo expansão de 3,3 por cento neste ano e 3,8 por cento no próximo. Em julho, esperava crescimento econômico de 3,4 e 4 por cento, respectivamente.
MAIS INFLAÇÃO
O FMI também piorou suas contas para a inflação neste ano e no próximo, destacando restrições da demanda e pressão reprimida dos preços administrados que a mantém perto do teto da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Agora o FMI projeta a inflação ao consumidor em 6,3 por cento em 2014 e em 5,9 por cento em 2015, contra 5,9 e 5,5 por cento respectivamente no relatório anterior.
Em meio a esse cenário, o FMI piorou suas estimativas para a taxa de desemprego no Brasil em 2015, passando a 6,1 por cento, frente a 5,8 por cento esperados até então. Para este ano, a mudança foi mais sutil, com leve baixa de 0,1 ponto percentual nas contas, a 5,5 por cento.
O FMI projetou ainda que o déficit em conta corrente do Brasil ficará em 3,5 por cento do PIB neste ano e em 3,6 por cento no próximo, com pouca diferença entre, respectivamente, déficits de 3,6 e de 3,7 por cento projetados anteriormente.
Fonte Reuters