quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

CCJ do Senado pode derrubar emenda da Câmara que libera indicação política para estatais


O relator na CCJ, senador Antonio Anastasia (à esq.) rejeitou a emenda por ir contra a proposta original e aumentar o risco de captura por meio de indicações político-partidárias

A emenda da Câmara dos Deputados que libera a indicação de políticos e seus parentes para estatais não deve prosperar no Senado. Ao menos é o que defende o relator do projeto, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). Nesta quinta-feira (13), durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que analisa o texto (SCD 10/2018), ele leu relatório que recomenda a rejeição da mudança feita pelos deputados no projeto original do presidente do Senado, Eunício Oliveira, que regulamenta a atuação das agências reguladoras.
Após a leitura, o presidente da CCJ, Edison Lobão (MDB-MA), e os demais senadores presentes concordaram em adiar para a próxima semana a votação da proposta. Segundo Lobão, o projeto será o primeiro item da pauta da reunião ordinária da comissão, na quarta-feira (19), às 10h.
Aprovado pelo Senado em 2016, o texto original, PLS 52/2013, tratava de uniformizar detalhes do funcionamento das agências reguladoras, como número de membros e mandatos. A proposta foi batizada de Lei Geral das Agências Reguladoras. Mas os deputados fizeram uma série de alterações no texto, inclusive para permitir a indicação de parentes até o terceiro grau de autoridades para o conselho de administração e para a diretoria de empresas estatais, o que está proibido desde 2016 pela Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 1.303, de 2016).
Caso o texto seja mantido como veio da Câmara, parentes de ministros, de dirigentes partidários ou de legisladores poderão participar do controle dessas empresas, assim como outras pessoas que tenham atuado na estrutura decisória de partido político ou em campanha eleitoral nos 36 meses anteriores à nomeação. Mas para Anastasia, a maioria das modificações feitas pelos deputados são contrárias à finalidade do projeto:
— Uma das principais finalidades do projeto é justamente fortalecer a independência das agências reguladoras no que se refere ao risco de captura por meio de indicações político-partidárias — apontou.
O novo texto foi aprovado em novembro pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e enviado ao Senado. Ao saber das mudanças feitas pelos deputados, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, também criticou a nova redação do projeto.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Pedido de vista suspende julgamento de HC em que a defesa de ex-presidente Lula alega suspeição de Sérgio Moro

e Sérgio Moro
Pedido de vista formulado pelo ministro Gilmar Mendes suspendeu nesta terça-feira (4) o julgamento, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), do Habeas Corpus (HC) 164493, impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seja declarada a suspeição do então juiz Sérgio Moro na condução da ação penal que resultou na condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). A defesa pede a declaração de nulidade de todos os atos praticados por Moro, com o restabelecimento da liberdade a Lula.
Relator do caso, o ministro Edson Fachin votou pelo não conhecimento do habeas corpus, julgando-o incabível. Fachin analisou, um a um, os sete argumentos apresentados pela defesa para indicar a suposta condução parcial do processo, entre eles a condução coercitiva de Lula, a divulgação dos áudios da conversa com a então presidente Dilma Roussef, a movimentação de Moro para impedir a consumação da ordem de soltura favorável a Lula determinada pelo desembargador Rogério Favreto (do TRF-4) e a aceitação do convite para integrar o governo de Jair Bolsonaro como ministro da Justiça. A ministra Cármen Lúcia acompanhou o voto de Fachin pelo não conhecimento do HC e, em seguida o ministro Gilmar Mendes pediu vista dos autos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Fundo de Desenvolvimento Ferroviário é aprovado em comissão mista e segue para a Câmara


comissão mista que analisa a Medida Provisória 845/2018, que cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento Ferroviário (FNDF), aprovou parecer favorável à iniciativa. A votação foi realizada no fim da manhã desta quarta-feira (14).
O fundo funcionará por cinco anos, contados da data de publicação da MP (20 de julho de 2018), e terá como objetivo ampliar a capacidade logística do Sistema Ferroviário Nacional. 
O FNDF será composto de recursos do Orçamento da União, de doações e de outras fontes, tais como a quantia arrecadada com a outorga da subconcessão da Estrada de Ferro 151 — conhecida como Ferrovia Norte-Sul —, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP).
Ainda segundo a MP, os recursos serão aplicados no subsistema ferroviário federal, respeitados os planos de desenvolvimento logístico dos estados e também na ligação do Complexo Portuário de Vila do Conde (PA) à Ferrovia Norte-Sul, considerada a espinha dorsal do transporte ferroviário brasileiro.
O governo alega que o FNDF terá essencial relevância ao viabilizar investimentos imprescindíveis no setor, principalmente no Arco Norte do Brasil, o que vai proporcionar a redução dos custos de transportes, da emissão de poluentes e do número de acidentes em rodovias, além da melhoria do desempenho econômico de toda a malha ferroviária.

Alterações

O texto aprovado nesta quarta-feira é um projeto de lei de conversão do relator, deputado Lúcio Vale (PR-PA), com alterações na proposta original elaborada pelo Poder Executivo. O deputado aceitou sugestões para ampliar a fonte de financiamento do fundo.
O deputado incluiu, por exemplo, as multas decorrentes de contratos de concessão ou de arrendamento de ferrovias entre as fontes de financiamento. Para isso, teve que alterar a Lei 10.233, de 2001, para que esses recursos deixem de ser destinados à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Em relação à destinação dos recursos, o relator chegou a incluir na versão inicial do relatório outros trechos ferroviários que deveriam receber prioridade após ligação Vila do Conde-Ferrovia Norte-Sul, mas retirou essas emendas após negociação com o governo.
— Na terça-feira [13] suspendemos a reunião para chegarmos a um acordo que permitisse a aprovação hoje da MP. No acordo feito, após os ajustes do relator, o governo se comprometeu a não vetar o texto, que será aprovado da forma que o Congresso encaminhar ao Planalto — explicou o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), presidente da comissão mista.

Tramitação

As medidas provisórias têm força de lei desde sua edição e vigoram por até 120 dias. Quando chegam ao Congresso, são analisadas inicialmente por uma comissão mista formada por senadores e deputados. Se o conteúdo for alterado, elas passam a tramitar sob a forma de projeto de lei de conversão, a exemplo do que ocorreu com a MP 845.
Após passar pela comissão, elas são enviadas para votação em separado nos plenários da Câmara e do Senado. Se uma das duas casas rejeitar o texto — ou se não for votado em até 120 dias — a MP perde a validade. A MP 845/2018 tem vigência até 28 de novembro.
Agência Senado (

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Lasier Martins se manifesta contra projeto que altera Lei da Ficha Limpa

Da Redação e Da Rádio Senado | 13/11/2018, 15h53 - ATUALIZADO EM 13/11/2018, 16h11
O senador Lasier Martins (PSD-RS) criticou nesta terça-feira (13), em Plenário, o Projeto de Lei do Senado 396/2017, que está na pauta do Senado e que retira do alcance da Lei da Ficha Limpa os que foram condenados por crimes anteriores a 2010, quando a lei foi sancionada. Lasier disse que a matéria foi colocada na pauta sem o conhecimento da maioria dos senadores. Há um requerimento de urgência para votação da matéria. Para o senador, não pode haver políticos com a "ficha meio limpa, meio suja".
— Eu quero pedir aos pares que votemos contra essa pretendida revogação, ou alteração, da Lei da Ficha Limpa. Esta Casa já contribuiu muito para uma depuração da política, da velha política, mas precisamos ir mais fundo. Tem muita coisa que tem sido mal encarada ainda pelo Senado e que nós precisamos corrigir. Nós precisamos atender de uma vez por todas a vontade popular dos brasileiros que querem mudanças. Nós precisamos preservar e defender a ficha limpa — disse Lasier Martins.
Segundo o senador, dados do TSE apontam que dos mais de 29 mil de registros de candidaturas para as eleições deste ano, 173 foram barrados em razão da Lei da Ficha Limpa. O parlamentar salientou que o Senado precisa defender e preservar a lei.
FONTE AGEMCIA SENADO

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Não posso virar "Jairzinho paz e amor" no 2º turno, diz Bolsonaro

“Olha só, eu não posso virar o ‘Jairzinho Paz e Amor’ e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa. É lógico que a gente usa sinônimos, de vez em quando eu falava palavrões, eu não falo mais”, disse Bolsonaro em entrevista à rádio Jovem Pan, em uma referência à expressão usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se afastar da pecha de radical.
Bolsonaro, que obteve 46 por cento dos votos válidos no primeiro turno da eleição presidencial, reiterou que está em negociações com parlamentares de diferentes partidos para montar uma base de apoio a seu eventual governo, uma vez que, segundo ele, não seria possível governar apenas com os parlamentares eleitos de sua própria legenda.

O PSL elegeu no domingo 52 parlamentares, segundo site da Câmara dos Deputados, em um avanço gigantesco em relação ao pleito passado quando havia eleito apenas um deputado federal. Bolsonaro afirma ter o apoio de parlamentares de diferentes partidos que apoiam sua agenda conservadora.
“Estamos conversando, ao longo de dois anos, individualmente com parlamentares, porque tem deputado honesto”, afirmou o candidato do PSL, que vai enfrentar no 2º turno o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que recebeu 29 por cento dos votos no primeiro turno da disputa presidencial, no domingo.
O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos aliados de primeira hora de Bolsonaro, disseram no domingo que o ex-capitão buscará os votos do PSDB e tentará apoios de todos os partidos, menos os de esquerda.
Na entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro reiterou que não vai recriar a CPMF caso seja eleito, e disse que seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, admitiu ter cometido um “ato falho” nessa questão ao citar uma possível volta da cobrança.
“Quando ele (Guedes) falou em CPMF foi um ato falho dele, ele quer diminuir o número de impostos, agora ao diminuir você tem um outro nome, é IVA, seja lá o que for, ele falou algo parecido com CPMF e ninguém quer, da minha parte não volta a CPMF porque eu acho que é um imposto injusto”, afirmou.
Bolsonaro já havia negado uma possível volta da CPMF em outras ocasiões, depois que seu coordenador econômico disse a um grupo de investidores no mês passado que recriaria um tributo nos moldes da CPMF.

sábado, 6 de outubro de 2018

Bolsonaro cresce e tem 42,6% dos votos válidos, Haddad soma 27,8%, diz CNT/MDA

FONTE REUTERS
SÃO PAULO (Reuters) - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, cresceu mais de 7 pontos percentuais no critério de votos válidos e agora soma 42,6 por cento, enquanto o petista Fernando Haddad aparece com 27,8 por cento neste critério, apontou pesquisa CNT/MDA divulgada neste sábado, véspera do primeiro turno da eleição presidencial.
Jair Bolsonaro, do PSL 04/07/2018. REUTERS/Adriano Machado
Na pesquisa anterior, Bolsonaro tinha 35,3 por cento dos votos válidos, enquanto Haddad aparecia com 31,5 por cento. O critério de votos válidos desconsidera os votos brancos e nulos e é usado na contabilização oficial dos votos pela Justiça Eleitoral. Para vencer já no primeiro turno, um candidato precisa conquistar metade mais um dos votos válidos.
Ainda pelo critério dos votos válidos, Ciro Gomes (PDT) aparece com 11,5 por cento, ante 11,8 por cento na pesquisa anterior do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), enquanto Geraldo Alckmin (PSDB) soma 6,7 por cento, ante 9,2 por cento.
João Amoêdo (Novo) aparece com 2,7 por cento dos votos válidos (2,4 por cento), Marina Silva (Rede) tem 2,6 por cento (3,3 por cento), Alvaro Dias (Podemos) soma 2 por cento (2,1 por cento), Henrique Meirelles (MDB) fica com 1,9 por cento (2,5 por cento) e Cabo Daciolo (Patriota) com 1,5 por cento (0,9 por cento).
Pelos votos totais, Bolsonaro tem 36,7 por cento (28,2 por cento na anterior), Haddad soma 24 por cento (25,2 por cento), Ciro aparece com 9,9 por cento (9,4 por cento) e Alckmin fica com 5,8 por cento (7,3 por cento).
Amoêdo soma 2,3 por cento (2 por cento), Marina tem 2,2 por cento (2,6 por cento), Dias tem os mesmos 1,7 por cento da pesquisa anterior, Meirelles aparece com 1,6 por cento (2 por cento) e Daciolo registra 1,3 por cento (0,7 por cento).
Brancos e nulos somam 7,8 por cento, eram 11,7 por cento na pesquisa anterior, e o percentual de indecisos é de 6 por cento, ante 8,3 por cento no levantamento anterior.
SEGUNDO TURNO E REJEIÇÃO
O levantamento simulou ainda um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad. O candidato do PSL teria 45,2 por cento, contra 38,7 por cento do petista. Na pesquisa anterior, realizada entre 27 e 28 de setembro, Haddad vencia por 42,7 por cento a 37,3 por cento de Bolsonaro.
Em um eventual segundo turno contra Ciro, o candidato do PSL aparece numericamente à frente, mas em empate técnico dentro da margem de erro que é de 2,2 pontos percentuais —41,9 a 41,2 por cento. Contra Alckmin, Bolsonaro venceria —43,3 a 33,5 por cento.
Já Haddad perderia para Ciro —40,9 a 31,1 por cento— e aparece numericamente à frente de Alckmin, mas em empate técnico dentro da margem de erro —37 a 34,3 por cento.
O levantamento também indagou sobre a rejeição dos candidatos. De acordo com o MDA, Haddad é o mais rejeitado com 53,2 por cento, enquanto Bolsonaro tem índice de rejeição de 50,2 por cento. Alckmin é rejeitado por 46,9 por cento, e Ciro por 33,4 por cento.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas entre quinta-feira e sexta-feira em 137 municípios.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Lewandowski libera para julgamento recurso de Lula contra prisão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski liberou hoje (27) para julgamento o recurso com objetivo de garantir liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com a decisão, cabe ao presidente da Corte, Dias Toffoli, marcar a data do julgamento.
Ao liberar o processo para a pauta do plenário, o ministro também sugeriu a Toffoli que sejam julgadas as ações diretas de constitucionalidade (ADCs) que tratam da validade da prisão condenatória após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça. Segundo o ministro, ações que tratam de processo abstrato têm preferência em relação aos casos concretos.


O julgamento estava sendo realizado em ambiente virtual, quando os ministros do STF podem decidir remotamente sobre uma questão que trate de temas com jurisprudência já consolidada. Com a vista, o caso passará a ser julgado pelo plenário físico.
O recurso protocolado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é contra a decisão do plenário da Corte que negou um habeas corpus antes de ele ser preso, em abril.
Lula está preso desde 7 de abril na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e um mês imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) no caso do triplex no Guarujá, em São Paulo.

FONTE EBC
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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Filho de Ciro Gomes envolve se em Acidente em Fortaleza


CURITIBA-PR. Em Fortaleza filho de Ciro Gomes, Ciro Saboya Ferreira Gomes foi preso por porte de drogas, ele também recusou-se a se submeter ao teste do bafômetro. 
Segundo o policial ele estava com visíveis sinais de embriagues . Ele foi levado ao Distrito Policial onde prestou depoimento e foi libertado,
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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Bolsonaro tem progressão dos movimentos intestinais, diz boletim

FONTE EBC
O candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde o último dia 7, mantém progressão dos movimentos intestinais com boa aceitação à dieta leve iniciada ontem (23), segundo boletim médico divulgado nesta tarde (24). Ele teve alta da unidade de terapia semi-intensiva no último sábado (22) e permanece em quarto no hospital.
Bolsonaro permanece sem dor, sem febre nem sinais de infecção e sem disfunções orgânicas. Segundo o hospital, os exames laboratoriais estão estáveis. Ele tem boa evolução clínica e foram mantidas medidas de prevenção de trombose, além de exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada.
Bolsonaro recebeu uma facada durante ato de campanha no último dia 6, em Juiz de Fora (MG). Após ter sido atendido na Santa Casa da cidade, onde chegou a passar por uma cirurgia, ele foi transferido, a pedido da família, para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, na manhã do dia 7. 
FONTE EBC

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Datafolha: Bolsonaro tem 28% das intenções de voto; Haddad tem 16%


FONTE EBC
Nova pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na madrugada desta quinta-feira (20), mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 28% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) tem 16% e Ciro Gomes (PDT) aparece com 13%. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% e Marina Silva (Rede) é a candidata de 7% dos entrevistados.
Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo) marcam, cada um, 3% das intenções de voto. Henrique Meirelles (MDB) tem 2%. Estão empatados Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1% cada. João Goulart Filho (PPL), Cabo Daciolo (Patriota) e Eymael (DC) não pontuaram.
Os votos brancos ou nulos registraram 12%; e 5% não sabem ou não responderam.
O levantamento ouviu 8.601 eleitores entre 18 e 19 de setembro em 323 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça Eleitoral com o número BR06919/2018.

Comparação

Na comparação com a pesquisa do dia 14 de setembro, Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais (de 26% para 28%), Fernando Haddad subiu três pontos percentuais (de 13% para 16%) e Ciro Gomes manteve 13%. Ciro e Haddad estão tecnicamente empatados.
Geraldo Alckmin também manteve 9% das intenções de voto e a ex-senadora Marina Silva caiu de 8% para 7%. Marina e Alckmin estão tecnicamente empatados, assim como Ciro e Alckmin.
Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias e João Amoêdo, com 3%. Guilherme Boulos e Vera Lúcia permaneceram com 1%. Henrique Meirelles foi de 3% para 2%. Cabo Daciolo tinha 1% na pesquisa passada e não pontuou na nova. Eymael e João Goulart Filho não pontuaram nas duas pesquisas.
A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco passou de 13% para 12% e o número de indecisos e não respondentes passou de 6% para 5%.

Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 43% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Marina Silva é de 32%, e Haddad tem 29% de eleitores contrários à sua eleição.
A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin chega a 24% e Ciro Gomes tem 22%.
Vera Lúcia e Cabo Daciolo tem 19% de taxa de rejeição; Guilherme Boulos, 18%; Henrique Meirelles e Eymael, 17%; Alvaro Dias, Amôedo e João Goulart Filho, 15% .
Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 4% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%.

Segundo turno

O instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações.
Veja os resultados:
Bolsonaro (42%) x Marina (41%)
Brancos e nulos: 16%
Não responderam: 2%

Ciro (41%) x Alckmin (34%)
Brancos e nulos: 22%
Não responderam: 2%

Alckmin (40%) x Bolsonaro (39%)
Brancos e nulos: 19%
Não responderam: 2%

Alckmin (39%) x Marina (36%)
Brancos e nulos: 23%
Não responderam: 2%

Ciro (45%) x Bolsonaro (39%)
Brancos e nulos: 14%
Não responderam: 2%

Alckmin (39%) x Haddad (35%)
Brancos e nulos: 24%
Não responderam: 3%

Haddad (41%) x Bolsonaro (41%)
Brancos e nulos: 15%
Não responderam: 2%

Ciro (45%) x Marina (31%)
Brancos e nulos: 22%
Não responderam: 2%

Marina (37%) x Haddad (37%)
Brancos e nulos: 24%
Não responderam: 2%

Ciro (42%) x Haddad (31%)
Brancos e nulos: 25%
Não responderam: 3%
Fonte EBC
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terça-feira, 18 de setembro de 2018

TSE suspende propaganda com mensagem de Lula em apoio a Haddad

Fonte EBC
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sérgio Banhos determinou nesta segunda-feira (17) a suspensão da propaganda eleitoral do candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad, em que são lidos trechos da chamada Carta de Lula ao Povo Brasileiro. A decisão foi tomada de modo liminar (provisório) após representação feita pela coligação do candidato Jair Bolsonaro, do PSL.
Segundo o ministro, a campanha de Haddad desrespeitou a legislação eleitoral ao exibir, durante grande parte do programa eleitoral, a leitura da carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarando apoio ao ex-prefeito de São Paulo.

A campanha de Fernando Haddad  está impedidade usar o mesmo teor da campanha eleitoral que foi ao ar na última quinta-feira - Arquivo/Agência Brasil

"A coligação representada excedeu 'o limite de at é 25% do tempo de cada programa ou inserção', reservado para os apoiadores, conforme precisos termos do Artigo 54 da Lei nº 9.504/1997", escreveu Banhos.
Com a decisão, a coligação O Povo Feliz de Novo, formada pelo PT, PCdoB e PROS, fica impedida de veicular o mesmo teor da campanha eleitoral que foi ao ar na propaganda em bloco da TV da última quinta-feira (13). 
Além de decretar a suspensão "imediata" da propaganda no rádio e na TV, o ministro deu o prazo de dois dias para que a defesa do PT se manifeste sobre o assunto. Sérgio Banhos determinou também que o Ministério Público Eleitoral se manifeste no máximo um dia após serem ouvidos os advogados da campanha de Haddad.

Candidatura barrada

No início do mês, o TSE barrou o pedido de registro da candidatura de Lula, determinando que o partido indicasse em até dez dias um substituto para a disputa. Antes candidato à vice, Fernando Haddad foi registrado para concorrer ao pleito e foi apresentado como candidato a presidente nas campanhas petistas, tendo Manuela D'Ávila (PCdoB) como candidata a vice.
A propaganda questionada exibe trechos da chamada Carta de Lula ao Povo Brasileiro, que foi escrita pelo ex-presidente manifestando apoio a Haddad. Condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e foi impugnado tendo como base a Lei da Ficha Limpa.
Segundo a coligação de Bolsonaro, a propaganda veiculada na última quinta-feira (13) deixa o candidato Fernando Haddad "à margem", como "mero locutor dos feitos de Lula", enquanto enaltece a figura do ex-presidente.
Os advogados argumentaram que a publicidade cria "estado emocional" nos eleitores de dúvida sobre quem de fato é candidato, além de descumprir decisões judiciais anteriores que proibiram a apresentação de Lula como candidato e divulgar fato "sabidamente inverídico".
"A aludida propaganda [Carta de Lula ao Povo] foi veiculada após o pedido de substituição da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em completo desrespeito às determinações desta Corte", alegou a coligação do PSL.
As propagandas eleitorais obrigatórias no rádio e na televisão vão ao ar às terças-feiras, quintas e sábados. Nesta noite, o tribunal confirmou os nomes que aparecerão na urna eletrônica, que terá 13 candidatos à Presidência.
FONTE EBC

domingo, 16 de setembro de 2018

Datafolha: Bolsonaro tem 26%; Haddad e Ciro têm 13% cada um

Alckmin aparece com 9% e Marina com 8% das intenções de voto





FONTE EBC
Nova pesquisa do instituto Datafolha mostra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) com 26% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) atingiu 13% e está empatado com Ciro Gomes, que tem o mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 9% dos votos e Marina Silva (Rede) é a candidata de 8% dos entrevistados.
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Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) marcam cada um 3% das intenções de voto. Também estão empatados Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Treze por cento dos entrevistados declaram votar em branco ou nulo; e 6% não sabem ou não responderam.
O levantamento foi feito ontem (13) e nesta sexta-feira (14) junto a 2.820 eleitores em 187 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pelo jornal Folha de São Paulo e pela Rede Globo e registrada com o número BR05596/2018 na Justiça Eleitoral.

Comparação

Na comparação com a pesquisa realizada na última segunda-feira (10), Jair Bolsonaro oscilou dois pontos percentuais, Fernando Haddad cresceu quatro pontos percentuais e Ciro Gomes manteve-se estável. O ex-governador paulista Geraldo Alckmin perdeu um ponto percentual e a ex-senadora Marina Silva desceu três pontos.
Não oscilaram os percentuais de intenção de voto os candidatos Alvaro Dias, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Vera Lúcia, João Goulart Filho e Eymael.
A proporção que declara votar nulo ou em branco reduziu em dois pontos percentuais e o número de indecisos e não respondentes oscilou em um ponto.

Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro manteve o maior percentual, que subiu um ponto percentual entre as duas pesquisas: 44% declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. O mesmo fenômeno ocorreu com Marina Silva, que agora tem 30% de eleitores contrários à sua eleição.
A taxa de rejeição a Fernando Haddad cresceu de 22% para 26%. Geraldo Alckmin tem 25% de rejeição; e Ciro Gomes, tem 21%. Os dois candidatos oscilaram um ponto percentual entre a pesquisa do começo da semana e a realizada ontem e hoje.
Vera Lúcia tem 19% de taxa de rejeição; Cabo Daciolo, 18%; Henrique Meirelles, Guilherme Boulos e Eymael, 17%; Alvaro Dias, 16%, João Amoêdo,15% e João Goulart Filho, 14%. A rejeição a Alvaro Dias oscilou dois pontos percentuais. Não houve alteração nas taxas de rejeição de Meireles, Amoêdo, Vera Lúcia e Boulos
Os percentuais de eleitores contrários de Daciolo, Eymael e João Goulart Filho caíram 1%, respectivamente.

2º turno

O Instituto Datafolha ainda simulou disputas entre os presidenciáveis no 2º turno entre os principais candidatos. Jair Bolsonaro perde em eventual disputa para Ciro Gomes (45% a 38%). Em relação a Marina Silva (43% a 39%) e Geraldo Alckmin (41% a 37%), a desvantagem do candidato do PSL está na margem de erro. Em relação a Fernando Haddad, a vantagem de Bolsonaro é de um ponto percentual (41% a 40%).
Além de Bolsonaro, Ciro Gomes tem vantagem em eventuais disputas com Fernando Haddad (45% a 27%); Marina Silva (44% a 32%); e Geraldo Alckmin (40% a 34%). Geraldo Alckmin supera Fernando Haddad (40% a 32%) e Marina Silva (39% a 36%). A candidata da Rede tem cinco pontos percentuais de vantagem em relação ao candidato petista (39% a 34%).

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Bolsonaro permanece na UTI sem previsão de alta, informa hospital

Fonte EBC
Depois de passar por uma nova cirurgia de urgência na noite dessa quarta-feira, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro permanece na Unidade de Terapia Intensiva, sem previsão de alta e se alimentando por via endovenosa. As informações foram divulgadas às sete da noite pelo Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O boletim médico informa também que Bolsonaro não tem previsão de alta da UTI e que, por ordem médica, está com visitas restritas. O candidato recebe analgésicos para dor, mas não apresentou sangramentos, sinais de infecção nem outras complicações em função do procedimento cirúrgico para liberar obstruções no intestino.

Um novo boletim médico será divulgado as dez da manhã desta sexta-feira. Na terça-feira, o candidato chegou a ser levado para uma unidade de cuidados semi-intensivos, mas retornou à UTI por causa da obstrução intestinal diagnosticada na noite de quarta-feira.

Bolsonaro foi vítima de um ataque à faca em seis de setembro, durante um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Ele sofreu quatro lesões no intestino. O homem autor do ataque está preso no presídio federal de segurança máxima em Mato Grosso do Sul. A Polícia Federal investiga o caso.
Fonte EBC

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Bolsonaro precisará de cirurgia para reconstruir trânsito intestinal

Boletim médico diz que operação será feita “posteriormente”

Fonte EBC
Internado há três dias em São Paulo, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, precisará passar por uma nova cirurgia de grande porte, “posteriormente”, para reconstruir o trânsito intestinal e retirar a bolsa de colostomia, feita em função de lesões graves no intestino grosso e delgado, informou boletim médico do Hospital Albert Einstein, divulgado às 10h de hoje (10).
A nota não informa em que momento essa cirurgia será feita. De acordo o boletim médico, Bolsonaro permanece sem sinais de infecção, recebendo o suporte clínico, fisioterapia respiratória e motora e alimentação exclusivamente endovenosa.
Bolsonaro foi atingido por uma faca na região abdominal na última quinta-feira (6), quando participava de uma atividade de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Segundo o hospital, quatro dias após o ferimento, o estado do candidato ainda é grave e ele permanece em terapia intensiva.
"O paciente permanece ainda com sonda gástrica aberta e com paralisia intestinal que ocorre habitualmente depois de grandes cirurgias e traumas abdominais. Ontem, havia uma movimentação intestinal ainda incipiente e que persiste do mesmo modo hoje", diz o boletim médico.

Equipe

Fazem parte da equipe médica do candidato o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o clínico e cardiologista Leandro Echenique e o diretor-superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo.
Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista, onde deu entrada por volta das 10h45 de sexta-feira (7). Ele saiu da Santa Casa de Juiz de Fora (MG), onde recebeu os primeiros atendimentos após a facada, e passou por cirurgia. O candidato foi transferido para São Paulo a pedido da família.

Histórico

O candidato recebeu uma facada no abdômen desferida por Adélio Bispo de Oliveira. Bolsonaro foi operado para estancar uma hemorragia em veia abdominal, teve o intestino delgado costurado e parte do intestino grosso retirada. Ele também foi submetido a uma colostomia e, em até dois meses, terá de ser operado novamente. 
O autor do ataque a Bolsonaro foi preso pela Polícia Militar da cidade. A Polícia Federal (PF), responsável pela segurança do candidato, abriu inquérito para investigar o caso. No sábado (8), Adélio Bispo foi transferido, pela PF, para a penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande (MT).
Fonte EBC